As agências bancárias da cidade de São Paulo poderão ser obrigadas a disponibilizar álcool em gel nas áreas dos caixas eletrônicos. Pelo menos é o que quer o Projeto de Lei nº 553/2017, de Rinaldi Digilio. O vereador trabalha incansavelmente para que seu PL que está em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, ajude a evitar a contaminação por bactérias e vírus, que podem ser transmitidas tanto pelo teclado e telas dos equipamentos, quanto as cédulas de dinheiro.
A proposta se baseia em pesquisas como a realizada pela empresa britânica BioCote, que aponta que os teclados de caixas eletrônicos são tão sujos quanto banheiros.
“Diferente de outros ambientes, como um restaurante, por exemplo, os bancos não dão acesso fácil a uma pia para que os clientes lavem as mãos antes ou depois de sacar dinheiro nos caixas.
Com isso, os teclados podem transmitir doenças a medida em que as pessoas, sem higienizar as mãos, podem simplesmente coçar os olhos ou por os dedos na boca”, afirmou o autor da proposta, vereador Rinaldi Digilio.
“Ficamos surpresos com os nossos resultados, porque as máquinas de caixa eletrônico mostraram estar fortemente contaminadas com bactérias, ao mesmo nível que os lavatórios públicos próximos”, afirmou o microbiologista da BioCote, Richard Hastings, em entrevista ao jornal Telegraph.
Um projeto feito por cientistas da Universidade de Nova Iorque, chamado “Dirty Money” (Dinheiro Sujo) estuda microrganismo presentes em ações do cotidiano que podem prejudicar a saúde das pessoas. Eles encontraram até 3.000 tipos de bactérias em notas de dólares que circulam por Nova Iorque, além de DNA animal e descobriram que 80% das cédulas contém cocaína.
Os cientistas apontam que as bactérias encontradas nas notas podem causar infecções da pele , úlceras de estômago e intoxicação alimentar. Os cientistas concluíram ainda que 94% das notas estão contaminadas além do permitido.
Caso a proposta seja aprovada, os bancos poderão ser alvo de advertência com prazo de 20 para regularização. Na segunda fiscalização, poderão ser multados em R$ 20 mil, e na terceira oportunidade, a suspensão do Alvará de Funcionamento.
O Projeto de Lei nº 553/2017 passará pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal e outras comissões da casa, antes de seguir para duas votações em plenário e a sanção do prefeito João Doria. A expectativa é que o projeto se torne lei municipal até o início de 2018.
“As mãos são veículos de transmissão das bactérias que estão no meio ambiente e a higienização com álcool em gel pode eliminar 99% desses germes. É algo que não tem o custo alto e pode evitar doenças que impactam no orçamento e demanda da saúde pública”, disse Digilio. O vereador trabalha em prol da saúde da população.
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