O ensino da chamada linguagem neutra com os pronomes neutros poderá ser proibido nas escolas municipais de São Paulo.
Pelo menos é o que prevê o Projeto de Lei nº 52/2021, de autoria do vereador Rinaldi Digilio (PSL), que obriga que, nas 4.055 escolas e unidades de Educação municipais, somente a língua portuguesa de acordo com as normas seja ensinada aos alunos da Educação Infantil e Fundamental.
A medida tem como objetivo evitar o avanço de iniciativas que visam incluir o ensino de pronomes neutros para as crianças, como por exemplo, TodEs, no lugar de todos e todas, e ElX, substituindo ele e ela.
“A educação foi muito prejudicada com a pandemia e mesmo assim, tem um pessoal querendo levar essa perfumaria para as escolas, o que atrapalharia ainda mais o aprendizado das crianças, além de ser um jeito de impor, indiretamente, a nefasta ideologia de gênero”, afirmou Digilio.
O projeto deve ser apreciado por três comissões da Câmara Municipal e ser votado em primeiro votação, em plenário, em março.
“Neste momento, o que vemos é uma militância que mesmo vendo as crianças carentes de educação, faz greve. Uma militância que pede respeito, mas não respeita fé alheia e nem os pais que têm o direito de formar suas crianças. Uma militância que pede liberdade de seu corpo, mas quer impor regras”, disse o vereador.